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Ato de Leitura, abrace esta ideia !

Ler. Parece ser chato. Mas não. Leitura é uma coisa maravilhosa. Você viaja nos textos e livros, você imagina o que acontece em sua mente, coloca-se no lugar das personagens. Você vive aquilo o que acontece na história.
A história pode ser triste, ou feliz. Depois da leitura, você pode tornar-se outra pessoa. Há livros que te prendem, você não consegue parar de lê-los. É tão maravilhoso...
Quando você estiver mal, leia. Quando estiver bem, leia. Ler é bom a qualquer momento !

Literatura em vídeo: Felicidade Clandestina - Se você gosta de ler contos, que tal assistir um ?

Como já deve ter dado para perceber, nós estudamos muito o gênero conto na etapa anterior e um pouquinho dessa também. A partir daí, nos foi proposto pela professora Ilvanita Barbosa da disciplina de Língua Portuguesa, a criação de um curta metragem baseado em algum conto trabalhado, o que seria em outras palavras, a Literatura em vídeo. 




  O grupo com o qual eu trabalhei (Rafaella Guimarães, Letícia Rodrigues e Natalia Marchioni) selecionou o conto "Felicidade Clandestina" de Clarice Lispector. Nós optamos por trabalhar com este, pois é um conto que nós leva junto á história, nos faz sentir dentro dela. Pensamos que por ser um conto gostoso de se ler, também seria um conto gostoso de se assistir. Espero que gostem!




Mensagem de Paz ! :*

Vivemos em um tempo em que a violência parece superar sentimentos como o amor ao próximo e o respeito. São muitos conflitos, guerras, desrespeito e indignação. Mas existe um sentimento que é capaz de anular tudo isso: a paz.
Transmita uma mensagem de paz e deixe que ela invada o seu coração, a vida das pessoas ao seu redor e o mundo todo!

* imagem retirada do site freepik

Biografia de Valérie Zenatti, autora do livro Uma Garrafa no Mar de Gaza



Valérie Zenatti nasceu em Nice, em 1970, e, com a idade de treze nos se mudou para Israel, com a sua família. Quando fez 18 anos ela fez o serviço militar, que é exigido para homens e mulheres da mesma forma e logo depois retornou à França, lá trabalhou como vendedora, jornalista e professora de hebraico. Hoje, ele é uma autora, roteirista e tradutora.
   Seus livros para crianças e adultos jovens, em grande parte são inspirados por suas experiências pessoas, se preocupam tanto com as experiências das crianças e culturas juvenis, e a vida cotidiana de jovens em meio aos conflitos culturais, políticos e religiosos entre Gaza e Jerusalém. Um exemplo disso é "Quando eu era um soldado", que descreve seu próprio tempo no serviço militar. Um autor descreveu sua abordagem para escrever o livro em uma entrevista com o "É mim, mas não sou eu". Ela diz: "É a minha história, mas eu escrevi-o como um romance. Não é um livro de memórias exatas".
   Embora haja uma notável ausência de discussão política neste romance para jovens adultos, seu segundo livro, "A garrafa no mar de Gaza", reflete sobre a política de Valérie Zenatti confronto em seus primeiros anos em Israel. Depois de um atentando suicida em um lugar público no bairro, ela decide dar uma cara para o chamado inimigo na Faixa de Gaza. Através de mensagens em garrafas e coincidências, ela começa a conhecer Naim. E os dois se comunicam por e-mail. Esta é uma descrição narrativa do primeiro passo para aproximar-
se e superar os estereótipos arraigados de posições culturais e políticas.

* imagem retirada do blog O que os olhos leem

Síntese de crônicas lidas na escola

Fomos a biblioteca de nossa escola para ler algumas das crônicas dos maiores escritores brasileiros.

CLICK- LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO
A crônica relata um roubo de um celular. O cidadão roubado era um executivo e não vivia sem seu pequeno aparelho.
Ele liga para o aparelho, conversa com uma moça que se diz amiga do ladrão, depois conversa com o mesmo e arma um rebuliço na história.
Por fim o celular foi parar na mão de um mendigo, lunático pelo visto, aborrecendo mais ainda o cidadão.

RUBEM BRAGA – O PAVÃO
Durante a crônica, o autor descreve um pavão. Descobre que ele é um arco-íris de plumas. Suas cores são originadas de minúsculas bolhas d’água em que a luz se fragmenta, como um prisma.
Depois compara suas conclusões com o amor que vive dentro dele.

SÉRGIO PORTO – A CHARNECA
O autor descreve o amor que sente por uma mulher. Explicita seu desejo de esquecê-la. Lembra-se de quando estavam juntos. Sente-se orgulhoso por conseguir esquecê-la e sai a correr pela charneca.
“Na verdade, eu nem sei o que é charneca, mas isto fica bacana pra burro em romance inglês”.

*imagem retirada do site Jogara

Drogas na Adolescência, fique ligado !

Os adolescentes de hoje estão mais sujeitos ao contacto com as drogas devido ao ambiente em que estão inseridos, companhias erradas. A isso, acrescente-se a frequente ausência dos pais que assim criam condições favoráveis para que os filhos adolescentes se sintam livres para aventuras deste tipo, sem pensar muito nas consequências que isso lhes trará para a vida. Nesta fase da vida, eles afirmam a sua personalidade: novas descobertas, novo corpo, explosões de emoção e temperamento contribuem para o surgimento de novos e difíceis problemas e procuram nas drogas uma saída para estes problemas. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), "droga é toda a substância que, introduzida em um organismo vivo, pode modificar uma ou mais de suas funções". É compreendida também como o nome genérico de substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que podem causar danos físicos e psicológicos a quem as consume. Seu uso constante pode levar à mudança de comportamento e à criação de uma dependência, um desejo compulsivo de usar a droga habitualmente, ao mesmo tempo que o consumidor passa a apresentar problemas orgânicos decorrentes de sua falta. A lei diferencia as drogas lícitas (cigarro, álcool, medicamentos) das ilícitas (cocaína, crack, ecstasy, entre outras). Do ponto de vista médico, porém, esta diferença não existe. E sendo assim, vamo-nos apenas referir às drogas ilícitas pois são as mais perigosas, no entanto, o álcool e o tabaco são temas que também abordamos (ou abordaremos).

 Os problemas para a saúde dos adolescentes decorrentes do uso/abuso de álcool e outras drogas (ilícitas) são inúmeros e de várias ordens. Podem-se listar desde os de ordem orgânica e funcional de sistemas do corpo até os de ajustamento social, provocados por modificações neuroquímicas que causam prejuízos no controle dos impulsos. Os principais problemas do universo dos adolescentes estão associados à queda do desempenho escolar, dificuldades em aprender, prejuízo no desenvolvimento e estruturação das habilidades cognitivo-comportamentais e emocionais do jovem em questão. Estes vícios podem levar a problemas ainda mais graves que provocam a morte do consumidor seja através de acidentes rodoviários, overdose, etc. 

Por isso, segue o lema “Resistir é Vencer” e não cedas às influências pois só assim podes fugir a estes problemas e às consequências que isto traz. Assim resiste, e tens uma vida saudável. 

O que leva uma pessoa a usar drogas?

 Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou agüentar situações difíceis, hábito, dependência (comum), rituais, busca por sensações de prazer, tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc. 

Saiba quais são os sintomas nos usuários das principais drogas:
 
Heroína - estupor, analgesia, lacrimejamento, coriza, “pupila em cabeça de alfinete”, sonolência. Maconha e haxixe - tagarelice, excitabilidade, risadas ou depressão e sonolência. Aumento do apetite (doces), olhos vermelhos, alucinações, distúrbios na percepção do tempo e do espaço. 

Cocaína - excitação, aumento da atividade, agressividade, idéias delirantes com suspeita de tudo e de todos, palidez acentuada e dilatação da pupila. Estimulantes e anfetaminas: inquietação, excitabilidade, tagarelice constante, confusão mental, falta de apetite com emagrecimento, insônia, conduta agressiva, boca seca com irritação das narinas (secas), alucinações e dilatação da pupila. Solvente, cola de sapateiro, lança-perfume, éter - aparência de ébrio, excitação, hilariedade, linguagem enrolada, perda de equilíbrio, olhos vermelhos, nariz escorrendo, sonolência, inconsciência.

 LSD, “chá de cogumelo” - alucinações, delírios, confusão mental e dificuldade de raciocínio. Risos e choros, atitudes impulsivas e irracionais. Calafrios, tremores, sudorese, pupilas dilatadas, reações de pânico com sensação de deformação no corpo e objetos.

SEJA CARETA, NÃO USE DROGAS !

*imagem retirada do blog Leeh Pink

A primeira crônica de minha autoria ;)

Esta proposta de redação solicitava que os alunos escolhessem entre três imagens (contidas no Movimento do Aprender de Língua Portuguesa, na última página da unidade "Prosa ou poesia ?") e escrevessem uma crônica. Escolhi a imagem abaixo: uma menina olhando para a janela. No final das contas, eu fiz (tentei fazer) uma crônica poética. Espero que vocês gostem !



 
Imagem Retirada do Blog Menalton.

Aquele quadro mexe comigo. Faz-me pensar de forma diferente. Uma menina apoiada no batente. Olhando para o horizonte, exposta ao sol quente.
Eu me pergunto: em que ela está pensando ? Será que algo a está incomodando ?
Será que ela está refletindo sobre a vida ? Imaginando qual seria a forma mais correta de vivê-la ?
Está pensando em pessoas ? Ou observando o caminho das canoas ? Em sua mente estão fluindo coisas boas ?
 Está triste ? Está feliz ? Sentimentos transbordam de seus olhos como um chafariz ?
Será que pensa em alguém ? Alguém que fora com ela mais além ? Amor, talvez ? Não sei.
Será possível desvendar os mistérios desta moça ? Não, claro que não. Por que meu pensamento só se encontra nela ?
Eu gostaria de ajudar. Chegar perto dela. Conversar. Quem sabe, até me apaixonar. Ou não. Bons amigos poderíamos nos tornar. Ir até a praça e um refresco tomar. Seus segredos ela iria me revelar ?
Oh, como sou ignorante. Um mero sonhador ambulante. O que passa pela minha cabeça ? Alberto, fale comigo, avante ! Oh meu Deus ! Um quadro falante !

Poesia III - "Só" de Jorge Miguel Marinho

Livro: 3 asas no meu voo mundo afora
Autor: Jorge Miguel Marinho
Título:

Sem você
Longe de você
Tão distante de você
" só " é a palavra
mais comprida
que existe.


Quem és tu, Jorge ?

 
Imagem retirada do site Skoob

Nasce no Rio de Janeiro, mas ainda muito cedo se muda com a família para São Paulo, onde ainda vive. O contato com a literatura se dá tardiamente, seus pais, de origem bastante humilde, liam precariamente e não havia livros em sua casa. Apesar disso, uma vez estabelecido o encontro - aos 15 anos - torna-se um leitor ávido e começa a escrever. Aos 18 anos, trabalha como técnico de contabilidade e faz cursinho pré-vestibular. Ingressa no curso de Letras da Universidade de São Paulo (USP), onde também conclui mestrado na área de literatura. Torna-se professor de literatura brasileira e língua portuguesa e dá aulas em escolas de ensino fundamental e médio e também em universidades. Publica seu primeiro livro em 1981, a coletânea de poemas O Talho.

Poesia II -" Rosa de Hirioshima" de Vinicius de Moraes

Livro: Antologia Poética
Autor: Vinícius de Moraes
Título: Rosa de Hirioshima

Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa, sem nada


 ( Escute "Rosa de Hirioshima" no ritimo Bossa Nova )


Quem és tu, Vinicius ?

Imagem retirada do site Releituras 
 
Marcus Vinitius da Cruz e Mello Moraes aos nove anos de idade parece que pressente o poeta: vai, com a irmã Lygia ao cartório na Rua São José, centro do Rio, e altera seu nome para Vinicius de Moraes. Nascido em 19-10-1913, na Rua Lopes Quintas, 114 — bairro da Gávea, na Cidade Maravilhosa, desde cedo demonstra seu pendor para a poesia. Criado por sua mãe, Lydia Cruz de Moraes, que, dentre outras qualidades, era exímia pianista, e ao lado do pai, Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, poeta bissexto, Vinicius cresce morando em diversos bairros do Rio, infância e juventude depois contadas em seus versos, que refletiam o pensamento da geração de 1940 em diante.
 
O que torna Vinicius um grande poeta é a percepção do lado obscuro do homem. E a coragem de enfrentá-lo. Parte, desde o princípio, dos temas fundamentais: o mistério, a paixão e a morte. Quando deixa a poesia em segundo plano para se tornar show-man da MPB, para viver nove casamentos, para atravessar a vida viajando, Vinicius está exercendo, mais que nunca, o poder que Drummond descreve, sem conseguir dissimular sua imensa inveja: "Foi o único de nós que teve a vida de poeta".

Poesia I - Cântico VIII de Cecília Meireles

Livro: Cânticos
Autor: Cecília Meireles
Título: VIII

Não digas: "o mundo é belo". Quando foi que viste o mundo? Não digas: "o amor é triste". Que é que tu conheces do amor ? Não digas: "a vida é rápida". Como foi que mediste a vida ? Não digas: "eu sofro". Que é que dentro de ti és tu? Que foi que te ensinaram Que era sofrer?

 Imagem retirada do
Blog Cecília Meireles









Quem és tu, Cecília ?
 
Imagem retirada do site Releituras 

Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil S.A., e de D. Matilde Benevides Meireles, professora municipal, Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal. O pai faleceu três meses antes do seu nascimento, e sua mãe quando ainda não tinha três anos. Criou-a, a partir de então, sua avó D. Jacinta Garcia Benevides. Escreveria mais tarde:

"Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno.

(...) Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade.

(...) Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde foi nessa área que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano."
 

 
 

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